Páscoa 2012

Em Soutelo, como em outros locais, certamente, a tradição religiosa convive com o paganismo. O dinheiro que é ofertado ao Compasso é guardado num envelope, debaixo de uma laranja, na mesma mesa onde repousa o crucifixo - adereço que pode ser emprestado pelo vizinho da rua de cima, caso não se possua nada de parecido...

O céu azul e o calorzinho de Abril tornaram estes dias de Páscoa revigorantes... 

Páscoa

No ano passado, a Páscoa trouxe tempo livre suficiente para dar um salto ao interessantíssimo Museu do Côa e participar na visita noturna às gravuras (de sublinhar o profissionalismo e simpatia da Arqueóloga Dalila Correia, que transformou esta noite numa verdadeira viagem no tempo... mas com máquinas fotográficas...). 

Este ano, contento-me com as vistas. E os biscoitos, vá, que não ando aqui a enganar ninguém... :)

o Douro na comunicação social internacional

Ao que parece, não sou só eu a achar que a região turística do Douro está mais que subaproveitada...

a vindima já começou, em Soutelo do Douro...

O barqueiro do Tua veio buscar os trabalhadores que já começaram a apanha da uva soutelense. Eles vieram de Ribalonga, concelho de Alijó. Nas suas terras, pratica-se a pastorícia e cultiva-se a batata, o centeio e o milho. Pouca vinha, portanto. Assim, encontram ocupação sazonal nas vastas quintas durienses, já que todos os habitantes da região são poucos para um trabalho tão intenso e obrigatoriamente realizado num curto espaço de tempo... 

o bota-fogo...

O comboio histórico voltou à Linha do Douro, entre 23 de julho e 1 de outubro. Podem ter acesso a todas as informações aqui.

Pena é que a sua passagem esteja associada a vários incêndios que deflagraram ao longo das encostas durienses...

Vinhas

Vale a pena espreitar as imagens que a Fugas recolheu. São João da Pesqueira também lá está.

Soutelo no outono (vamos fazer de conta que o frio de rachar foi fruto da minha imaginação...)

vindima 2010

as palavras são supérfluas, hoje...

a tranquilidade, o espaço, a luz...

como diria a minha querida madrinha Antonieta, soutelense, "tarde é o que nunca chega"

A imponência do Douro em pleno Agosto